Polícia investiga fraude no transporte escolar e aluguel de veículos em Paulistana, no Piauí

Polícia Civil deflagra operação em Paulistana, no Sul do Piauí — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil deflagrou a Operação Liderança, na manhã desta quinta (4), que cumpre mandados de busca e apreensão no município.

A Polícia Civil do Piauí deflagrou, na manhã desta quinta-feira (4), a Operação Liderança, que investiga fraude em licitações para aluguel de veículos e transporte escolar em Paulistana, cidade 452 km ao Sul de Teresina. Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça do município.

A prefeitura e a empresa Líder Transportes e Serviços, alvos da operação, ainda não se posicionaram sobre as acusações.

De acordo com a Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR), foi identificado que a empresa Líder Transportes e Serviços, mesmo sem patrimônio, estrutura e capacidade técnica-operacional, foi a única empresa vencedora de sucessivas licitações em Paulistana ao longo dos últimos anos.

Auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) participaram da operação — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Os contratos eram para aluguel de veículos para a administração pública, em especial para o transporte escolar. Segundo a investigação, somente em 2018, as contratações apresentaram indícios de sobrepreços de mais de 40%.

A Polícia Civil informou que há evidências de desvio/expropriação de recursos públicos e que estão sendo apurados crimes de associação criminosa, peculato e fraude à licitação.

Na decisão judicial que determinou o cumprimento dos mandados, também foi estabelecido o sequestro patrimonial e a indisponibilidade de mais R$ 15 milhões da empresa investigada e de seus proprietários.

Operação foi deflagrada pela Polícia Civil do Piauí nesta quinta (4) — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A operação teve participação de equipes da Gerência de Polícia Especializada (GPE), Gerência de Polícia do Interior (GPI), Delegacia Especializada em Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre);

E ainda: do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI);

Participaram também: auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e equipes das delegacias de Picos e Paulistana.

Fonte: Por G1 PI

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