Ministro Braga Netto (segundo da esq. para a dir.) junto com os novos comandantes das Forças Armadas
REUTERS/ADRIANO MACHADO
Ministro da Defesa ressaltou que o desafio do país, neste momento, é o enfrentamento à pandemia
O novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, afirmou nesta quarta-feira (31), ao anunciar os novos comandantes das Forças Armadas, que os militares se mantêm fiéis a compromissos constitucionais como a garantia da democracia.
Braga Netto afirmou ainda que o desafio do país no momento é o enfrentamento à Covid-19 e citou ações das Forças Armadas no combate à nova doença.
“Os militares não faltaram no passado e não faltarão sempre que o país precisar. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira se mantêm fiéis às suas missões constitucionais de defender a pátria, garantir os poderes constitucionais e as liberdades democráticas”, disse o ministro da Defesa.
“Neste dia histórico reforço que o maior patrimônio de uma nação é a garantia da democracia e a liberdade do seu povo”, acrescentou.
Braga Netto assumiu a Defesa após o presidente pedir, na segunda-feira, o cargo do então ministro Fernando Azevedo e Silva, como parte de uma mudança em seis ministérios.
No dia seguinte, os comandantes das três forças foram exonerados. Com isso, Braga Netto anunciou novos nomes nesta quarta. Bolsonaro estaria insatisfeito especialmente com o então comandante do Exército, Edson Pujol, por não mostrar um maior alinhamento com o governo.
O general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que respondia pela chefia de pessoal da Força, assume o comando do Exército.
O almirante Almir Garnier, que até então ocupava a Secretaria-Geral do Ministério da Defesa, irá comandar a Marinha.
O brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior, comandante do Comando-Geral de Apoio da FAB (COMGAP), ficará à frente da Força Aérea.
A escolha dos substitutos nos comandos militares era aguardada com expectativa sobre eventuais mudanças na postura das Forças Armadas, dadas as demandas do presidente por posicionamentos públicos dos militares.
- Fonte: BRASIL | por Reuters – Brasil