Foto: Ricardo Stucket/PR
Prima da escritora Conceição Evaristo, Macaé é deputada estadual pelo PT em Minas Gerais. Ela assume a pasta no lugar de Silvio Almeida, demitido após acusações de assédio sexual.
Por Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília
09/09/2024 16h02 Atualizado há 3 horas
Clique no Link Abaixo e Veja Vídeo
Macaé Evaristo é escolhida ministra dos Direitos Humanos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta segunda-feira (9) a deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo (PT) como sucessora de Silvio Almeida no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida.
Silvio Almeida foi demitido na sexta-feira (6) após virem à público denúncias de assédio sexual contra o então ministro. Ele nega as acusações.
À colunista do g1 Ana Flor, Macaé disse que recebeu um “convite muito afetivo” de Lula para assumir a função e que o presidente conhece sua trajetória na luta pelos direitos humanos e contra o racismo.
Em uma rede social, Lula disse que assinará em breve a nomeação da nova ministra.
Quem é Macaé Evaristo?
Deputada estadual de MG e nova Ministra dos Direitos Humanos Macaé Evaristo — Foto: Luiz Santana/ALMG
Prima da escritora Conceição Evaristo, Macaé é deputada estadual pelo PT em Minas Gerais.
É professora desde os 19 anos, graduada em Serviço Social, mestre e doutoranda em educação. Foi a primeira mulher negra a ocupar os cargos de secretária municipal (2005 a 2012) em Belo Horizonte e estadual (2015 a 2018) de Educação.
Em 2022, Macaé Evaristo foi eleita deputada estadual de Minas Gerais com mais de 50 mil votos. Antes, foi eleita em 2020 para a função de vereadora de Belo Horizonte.
Macaé já atuou no governo federal durante o governo de Dilma Rousseff. Em 2013 e 2014, foi titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC).
Ao longo de sua carreira política e profissional, coordenou programas como a implantação de Escolas Indígenas, a Escola Integral em Minas Gerais, a Escola Integrada em BH e as cotas para ingresso de estudantes de escolas públicas, negros e indígenas no ensino superior, quando esteve no MEC.
Fonte: g1