(Foto: Divulgação)
O prefeito eleito de Paes Landim, Thalles Marques (PP) alegou que desde o pleito eleitoral, a atual gestão se recusa a se comunicar com ele para realizar o processo de transição de gestões. Em entrevista ao Portal AZ, Thalles relatou que a três dias da posse, nada foi comunicado entre as equipes do prefeito Gutim (PT) e a futura administração.
“Praticamente aqui não existe de transição. Fizemos o pedido três dias após a eleição, com ofício, com nossa equipe completa que participaria da transição. A primeira dama recebeu o documento, mas nada foi feito, que é secretaria da prefeitura, mas nada foi realizado. Até a prefeitura de Teresina, com o Dr. Pessoa, que passou por um segundo turno já está tudo acertado, mas aqui nada”, denunciou o prefeito eleito.
Thalles contou que Gutim assinou um documento, publicado no dia 21 de dezembro no Diário oficial, que confirmava os nomes da comissão de transição, mas apenas responsáveis pela atual gestão. No entanto, nada mencionava sobre membros da futura gestão que iriam mediar o processo.
Veja documento.
“Um dos nomes que está nessa comissão é o de Geovane Dias, que é primo do prefeito, contador da prefeitura e vereador eleito. Ele entrou em contato com a gente dizendo que o prefeito ligou para ele afirmando que ele seria o coordenador da transição, mas que não tinha como fazer isso. Ele pediu um prazo de cinco dias, muito próximo do dia da posse. Ou seja, nada poderá ser feito porque até lá, já estará na nossa responsabilidade e iremos fazer o processo. Simplesmente ele inventou uma situação que não se pode fazer”, relatou.
Estratégias políticas com o governo do Estado
Conforme Thalles, na reta final do mandato da gestão do atual gestor, a cidade vem sofrendo uma série de desmunicipalização em alguns órgãos públicos. Isso porque, segundo o prefeito eleito, a intenção é fazer com que o grupo político do governador Wellington Dias e de Gutim, tenham maior domínio de empregos e cargos na cidade.
“Eles passaram quatro anos sem fazer obras, como o governador é primo do atual prefeito, ele encaminhou as obras durante a eleição para empregar as pessoas e outras questões que ocorrem durante a eleição, com objetivos políticos. Eles perderam, mas as obras continuaram ser realizadas. Alguns órgãos que eram municipais viraram virou do estado, inclusive o hospital, que passou a ser do Estado agora. Resumindo, eles querem ter alguns órgãos para empregar pessoas dos seus grupos e assim gerar a máquina pública a seu favor, mesmo tendo perdido a eleição municipal”, afirmou.
Fonte: Por Vitória Pilar/Portal AZ