Cardeal Dom Sérgio da Rocha, primaz do Brasil e ex-arcebispo de Teresina — Foto: Divulgação/Arquidiocese de Salvador
Dom Sérgio da Rocha comandou a arquidiocese de Teresina entre 2008 e 2011. Atual arcebispo de Salvador é um dos sete cardeais brasileiros aptos a votar.
Por Eric Souza, g1 PI
21/04/2025 12h37 Atualizado há 5 horas
O ex-arcebispo de Teresina Dom Sérgio da Rocha, de 65 anos, é um dos sete cardeais brasileiros aptos a participar do conclave que elegerá o sucessor do papa Francisco, morto nesta segunda-feira (21).
Ele comandou a arquidiocese de Teresina entre 2008 e 2011, quando foi nomeado arcebispo de Brasília. Desde 2020, é o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil – pois está à frente da primeira diocese criada no país, ainda no século XVI.
Pelas regras da Igreja Católica, apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar no conclave, a eleição que definirá o novo pontífice.
O único cardeal brasileiro que não poderá participar é o arcebispo emérito de Aparecida, Raymundo Damasceno, de 87 anos.
No total, segundo o Vaticano, 138 cardeais estão aptos a participar da votação. O processo deve começar em até 20 dias.
Quem é Dom Sérgio da Rocha
Dom Sérgio nasceu em Dobrada (SP), em 1959, e foi ordenado padre em 1984. É mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.
Ao longo da carreira, atuou como diretor espiritual, professor e reitor do seminário diocesano de Filosofia de São Carlos (SP). Também trabalhou na assessoria e coordenação de pastorais, além de ser professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas.
Em 2001, tornou-se bispo auxiliar de Fortaleza. Sete anos depois, foi nomeado arcebispo de Teresina. Já em 2011, assumiu a Arquidiocese de Brasília, onde permaneceu até ser nomeado primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, em 2020.
Foi criado cardeal pelo Papa Francisco em novembro de 2016 e chegou a ser presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entre 2015 e 2019.
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Fonte: g1PI