O senador Major Olimpio que participou de sessão plenária na cama de hospital
REPRODUÇÃO/TV SENADO
Segundo assessoria do senador, ele foi transferido para a UTI por conta da gravidade do quadro, mas não está intubado
O senador Major Olimpio (PSL-SP), diagnosticado com covid-19 na última terça-feira (2), foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Camilo, em São Paulo, para observação. A assessoria de imprensa do senador informou em rede social que “os médicos o transferiram para a UTI por conta da gravidade do quadro, mas não houve necessidade de intubação”.
A família do senador não permitiu que a instituição desse informações sobre o seu estado de saúde. A assessoria do senador também disse que ele “agradece as orações pela sua recuperação”.
O senador havia afirmado que, segundo os médicos, o seu “quadro está evoluindo bem, apesar da gravidade”.
Na terça-feira, ele havia divulgado que estava com a doença, mas se sentindo bem. “Compartilho com todos que fui diagnosticado com covid-19, mas estou bem, com sintomas leves e em isolamento domiciliar. Com isso, não será possível a minha presença nas sessões semipresenciais do Senado nos próximos 14 dias, continuarei trabalhando como sempre, mas remotamente.”
Na quarta-feira, participou de sessão no Senado sobre a PEC Emergencial por videoconferência na cama do hospital.
Desde o início da pandemia, mais de um quarto dos senadores (ao todo são 81) já foi infectado pelo novo coronavírus. Em outubro de 2020, o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) faleceu em decorrência do vírus. Já em fevereiro de 2021, o senador José Maranhão (MDB-PB) também morreu após complicações da doença.
Relator decide retirar fim dos pisos para saúde e educação da PEC do auxílio
Além da cota de R$ 250 mensais, que será paga à maior parte dos vulneráveis alcançados pelo programa, o governo prevê outras duas cotas: de R$ 150 para famílias compostas por apenas uma pessoa e de R$ 375 para mulheres que são as únicas provedoras de suas famílias.
O governo ainda pretende restringir o pagamento do auxílio a uma pessoa por família, ao contrário da rodada de 2020, quando até dois integrantes da mesma família podiam ser contemplados.
A MP está sendo preparada para publicação logo após a aprovação da PEC emergencial pelo Congresso Nacional. A mudança constitucional é colocada como precondição pela equipe econômica para poder destravar a nova rodada do benefício. A PEC livra o auxílio de amarras fiscais e autoriza a abertura de um crédito extraordinário para bancar o custo extra com o programa, sem esbarrar no teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação.
Brasileiros que eram elegíveis ao auxílio em dezembro de 2020 estão no público-alvo da nova rodada, a não ser que tenham conseguido emprego formal ou estejam recebendo outro tipo de benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista.
O custo extra com a nova rodada do auxílio emergencial deve ficar entre R$ 35 bilhões e R$ 40 bilhões, segundo estimativa do governo apurada pelo Estadão/Broadcast. Se confirmado, o valor será maior que os R$ 30 bilhões adicionais previstos inicialmente para bancar a retomada do programa.
Os recursos adicionais ficam fora do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação.
Relatório do senador Marcio Bittar (MDB-AC) prevê limite de até R$ 44 bilhões para o auxílio fora do teto, mas, segundo uma fonte ouvida pela reportagem, o governo trabalha para limitar o custo extra a R$ 40 bilhões.
Fonte: Do R7