Pfizer, Janssen, Sputinik V, Moderna e Covaxin estão na lista de empresas recebidas pelo Ministério da Saúde. Secretário alerta que compra depende de análise de critérios e obtenção de registro na Anvisa.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, diz que o governo federal vai concluir nesta semana uma rodada de reuniões com representantes de cinco desenvolvedores de vacinas contra a Covid-19.
“Serão realizadas até o final desta semana reunião com cinco laboratórios que estão com vacinas em estágio avançado de testes e com previsão de início de registro brevemente”, explicou Franco.
Na lista dos fabricantes está:
- Pfizer/BionTech (EUA/Alemanha)
- Janssen (EUA)
- Instituto de Pesquisa Gamaleya (Rússia)
- Moderna (EUA)
- Covaxin (Índia)
“O que deve ocorrer a partir dessas reuniões, entendendo uma série de premissas que eu vou abordar em breve, serão memorandos de entendimento não vinculantes para possíveis futuras aquisições”, disse Franco.
O secretário listou como condições de análise das vacinas: segurança, eficácia, produção em escala, oferta em tempo oportuno, preço acessível, condições logísticas favoráveis e possuir o registro.
“A aquisição de qualquer vacina só pode se dar conforme a legislação brasileira e eu só posso comprar o que existe. Legalmente uma vacina só vai existir para o Brasil quando estiver registrada na Anvisa” – Elcio Franco
Três parcerias no Brasil
Atualmente, o Brasil tem parceria para futura produção de três candidatas à vacina.
- ChAdOx1 – O governo federal fechou acordo para compra da ChAdOx1, desenvolvida pela AstraZeneca/Oxford, e prevê parceria com a Fundação Oswaldo Cruz para produção do imunizante no Brasil. O governo federal vai investir R$ 1,9 bilhão para produção de 100 milhões de doses.
- CoronaVac – Já o governo de São Paulo tem acordo para compra da CoronaVac, em produção pela farmacêutica chinesa Sinovac, e o Instituto Butantan será parceiro na produção da vacina. Há previsão de que as 120 mil primeiras doses da CoronaVac cheguem ao Brasil na sexta-feira, 20 de novembro. Até agora, este é o anúncio mais avançado sobre a chegada de vacinas no Brasil.
- Sputnik V – Também existe acordo do governo do Paraná com a vacina Sputnik V, do Instituto Gamaleya, da Rússia.
Foto tirada no dia 17 de novembro mostra seringa e frasco com etiqueta ‘vacina Covid-19’ escrita em inglês. — Foto: Joel Saget/AFP
- Além das parcerias, o governo federal fechou acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para receber 42 milhões de doses de uma vacina contra a Covid-19 dentro da iniciativa chamada Covax Facility. Ainda não está definida qual será a empresa fornecedora. Atualmente, a OMS monitora um portfólio de vacinas candidatas. O governo brasileiro vai investir cerca de R$ 2,5 bilhões no acordo.
Fonte: Por G1