Justiça paraguaia rejeita recurso mantém prisão domiciliar de Ronaldinho Gaúcho

Ex-craque da seleção brasileira e o irmão, Assis, estão sob custódia no país desde março

A defesa de Ronaldinho Gaúcho sofreu mais uma derrota judicial nesta sexta-feira, com a rejeição de um recurso para que ele e o irmão, Roberto Assis, fossem liberados da prisão domiciliar, na qual estão desde abril por terem entrado no país com documentos falsos.

O benefício foi indeferido pela Quarta Câmara do Tribunal de Recursos, tornando definitiva a decisão do juiz penal de garantias, Mirko Valinotti. O magistrado negou um pedido inicial do Ministério Público para que Ronaldinho e Assis fossem favorecidos pelo “critério de oportunidade” em 6 de março, o que poderia livrar os brasileiros de processo em troca de colaboração com a justiça.

De acordo com a imprensa local, a Câmara considerou a ação dos advogados do ex-craque é “inadmissível”. A decisão de valinotti, baseada na comissão de uma suposta ofensa, foi apelada pela defesa dos irmãos em um tribunal superior, que finalmente emitiu uma decisão nesta sexta-feira, quatro meses depois.

Em 7 de março, outra juíza de garantias, Clara Ruiz Díaz, ordenou a prisão preventiva de Ronaldinho e Assis no Grupamento Especializado da Polícia Nacional, em Assinção. O local recebe políticos processados por corrupção e prisioneiros com casos de tráfico de drogas.

Os irmãos permaneceram sob cárcere até 7 de abril, quando foram levados para um hotel da capital, após pagamento de fiança de US$ 1,6 milhão. Eles permanecem em prisão domiciliar desde então, sob custódia policial, proibidos de sair do país. Acusados de uso de documentos públicos com conteúdo falso, Ronaldinho e Assis podem ser condenados a até cinco anos de prisão.

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