Ministério Público do Piauí estima desvio de 10 milhões de reais — Foto: Reprodução/MPPI
A operação foi realizada nesta sexta-feira (14) e contou com o apoio da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e do Tribunal de Contas do Estado do Piauí.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Piauí (Gaeco) realizou, na manhã desta sexta-feira (14) a operação “CNPJ Premiado”, para cumprir 13 mandados de busca e apreensão nos municípios de Teresina e Elesbão Veloso, no Norte do Piauí.
Segundo o Ministério Público (MP), a operação contou com o apoio da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e do Tribunal de Contas do Piauí. O objetivo é investigar um grupo criminoso suspeito de desviar recursos públicos em municípios piauienses.
Empresas de fachada
Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Tribunal de Contas do Piauí participaram da Operação “CNPJ Premiado” — Foto: Reprodução/MPPI
Segundo o promotor de justiça e integrante da Gaeco José William, os desvios aconteciam por meio de empresas de fachada que teoricamente ofereciam serviços de coleta de lixo, locações de veículos e obras. Estima-se que o valor desviado ultrapassa os R$ 10 milhões.
“O pregoeiro favorecia empresas, muitas dessas criadas e administradas pelo contador do município. Empresas de fachada, que não têm sede real, que passaram a receber recursos públicos de Elesbão Veloso e outros municípios da região”, contou o promotor.
Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão em Teresina e Elesbão Veloso — Foto: Reprodução/MPPI
O promotor de justiça informou que a operação investiga pessoas físicas e jurídicas, suspeitos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina para servidores públicos e familiares de um ex-gestor do município de Elesbão Veloso.
O nome da operação “CNPJ Premiado” refere-se aos contratos realizados antes da criação de empresas, ou seja, funcionários receberiam pagamentos sem sequer iniciar a prestação de serviços, conforme o MP.
Fonte: Por G1 PI