Análise: Brasil Apresenta Repertório na Frente, Solidez Atrás e Empolga em Goleada Contra a Coreia

Seleção marca dois gols em construção ofensiva, dois em marcação alta e um em contra-ataque na boa exibição em Seul. Na defesa, time não foi vazado em quatro dos cinco jogos com Ancelotti

Por Cahê Mota — Seul, Coreia do Sul

10/10/2025 17h00  Atualizado há 5 horas

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Coreia do Sul 0 x 5 Brasil | Melhores momentos | Amistoso Internacional 2025

Irretocável. É justo tratar assim a goleada da Seleção sobre a Coreia do Sul por 5 a 0. E que seja feita desde já a ressalva sobre a fragilidade do adversário, mas, em uma análise sobre o que se viu em campo nesta sexta-feira em Seul, é preciso dar os méritos ao time de Ancelotti.

E o Brasil deu resposta até mesmo para o próprio treinador. Na coletiva da véspera, o italiano disse que a Seleção precisava ajudar no convencimento do torcedor. Convenceu! E que era necessário encontrar soluções ofensivas. Encontrou!

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Veja a coletiva de Ancelotti após a goleada do Brasil sobre a Coreia do Sul

Coreia do Sul x Brasil

Posse de bola: 41% x 59%

Finalização: 4 x 14

Finalização no gol: 1 x 7

Passes trocados: 430 x 617

Faltas cometidas: 13 x 9

O sistema 4-2-4 com cara de 3-2-5 nos avanços de Vitinho pelo lado direito deu presença e volume aos brasileiros no campo de ataque. Com amplo controle de jogo com a bola, a Seleção teve paciência para girar as ações em busca de espaços e teve na tacada de sinuca de Bruno Guimarães para Estêvão aos 13 minutos o ato inicial para a goleada.

Jogadores da Seleção antes da partida contra a Coreia do Sul — Foto: Rafael Ribeiro / CBF

A mobilidade do setor ofensivo chamou a atenção. Apesar do pouco tempo de treinamento, o quarteto demonstrou sintonia com muita alternância de posição – principalmente pelo lado esquerdo com Vini e Rodrygo.

A Coreia do Sul não perdia a coragem de sair jogando de pé em pé e, por isso, expunha-se até demais. À exceção de bolas esticadas para correria de Son, o time da casa praticamente não passava do meio de campo e, mesmo sem a bola, caía na armadilha de dupla de zaga brasileira.

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Cahê Mota detalha escolhas e esquema tático de Carlo Ancelotti

Não foram poucas as vezes em que Militão e Magalhães chamaram a pressão alta para quebrar linhas com passes verticais e abrir o campo para Casemiro e Bruno Guimarães. Os volantes, por sinal, tiveram grande noite nas antecipações de jogada e com a bola nos pés.

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Frieza de “matador”: Estêvão comemora goleada do Brasil em amistoso

Se Bruno deu a assistência para o primeiro gol, foi Casemiro quem serviu Rodrygo para ampliar antes do intervalo em belo gol com alternância de posição com Vini. Vantagem que fez mais jus ao que se viu em campo.

Depois de dois gols em construção ofensiva, o Brasil voltou do intervalo com marcação ajustada no ataque e logo fez dois gols – novamente com Estêvão e Rodrygo. Cunha teve papel fundamental ativando os gatilhos de pressão e puxando os companheiros para o abafa com os coreanos. Mais um exemplo da sintonia ofensiva.

Com 4 a 0 no placar, o Brasil passou a valorizar a posse de bola, e a Coreia tentava ao menos se posicionar no campo de ataque. Quando conseguiu, foi punida com o quinto gol.

Jogadores da Seleção comemoram gol contra a Coreia do Sul — Foto: Chung Sung-Jun/Getty Images

Após escanteio, Bento tirou de soco e a bola caiu nos pés de Cunha para belíssima assistência em profundidade para Vini. O camisa 7 arrancou, limpou a zaga e marcou mais um bonito gol.

Carlo Ancelotti aproveitou a goleada para observar peças. Colocou Paulo Henrique, André, Igor Jesus, Richarlison, Paquetá e Carlos Augusto. Mudou o esquema para o 4-3-3 e depois um 4-4-2, e o Brasil seguiu com o jogo controlado.

Elementos de uma atuação irretocável. Que venha o Japão!

Fonte: ge

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