“Maior Cabo Eleitoral do Presidente Lula Hoje é o Trump”, Diz Temer

Divulgação BTG Bactual

O ex-presidente Michel Temer (MDB) participou de reunião com empresários em São Paulo nesta segunda (22/9) e criticou o governo de Trump

Ramiro Brites

22/09/2025 19:27, atualizado 22/09/2025 21:55

Após criticar o governo dos Estados Unidos pela aplicação de sanção contra a advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Michel Temer (MDB) criticou nominalmente o presidente americano. Para ele, Trump é o principal responsável por “ressuscitar” o governo Lula.

“O maior cabo eleitoral do presidente Lula hoje é o presidente Trump”, disse Temer em evento promovido pelo banco BTG Pactual em um hotel na zona Sul de São Paulo.

Para o ex-presidente, a “massa” brasileira está cansada de grandes conflitos políticos, autoridades que usam palavras ásperas e disse que há uma minoria “que faz barulho”.

“Você tem na chamada esquerda, um grupo minoritário, que faz barulho e vai para a imprensa. E na extrema direita, um grupo minoritário, que faz barulho e vai para a imprensa”, explicou.

Para o ex-presidente, a “massa” brasileira está cansada de grandes conflitos políticos, autoridades que usam palavras ásperas e disse que há uma minoria “que faz barulho”.

“Você tem na chamada esquerda, um grupo minoritário, que faz barulho e vai para a imprensa. E na extrema direita, um grupo minoritário, que faz barulho e vai para a imprensa”, explicou.

As afirmações do ex-presidente vieram como resposta à opinião do ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (PSD-RJ).

“Não entendo como a oposição pode ser tão competente para ressuscitar um governo […]. O Lula voltou para o jogo graças à estratégia desorganizada e sem projeto da oposição, da extrema direita”, disse Maia, que atualmente preside a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin).

Sanções à esposa de Moraes

Nesta segunda-feira, o governo de Donald Trump anunciou a aplicação da Lei Magnitsky contra a esposa do ministro Alexandre de Moraes (STF). A medida foi criticada por Temer, que indicou Moraes ao STF em 2017 e o teve como ministro da Justiça durante mandato no Planalto.

“Se há uma pena contra o ministro Alexandre de Moraes, ele não poderia ultrapassar o ministro Alexandre de Moraes”, disse Temer.

Com as sanções, a esposa do ministro está vetada de visitar os Estados Unidos e de fazer transações comerciais com empresas americanas. O ministro cumpre as mesmas penalidades desde julho.

Fonte: Metrópoles

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